Combater a fraude como primeira necessidade
O Panorama de Ameaças da Kaspersky (que analisou dados de janeiro a agosto de 2021 e o mesmo período de 2022) revelou que, em 2022, foram bloqueados 2.366 ataques de malware e 110 mensagens fraudulentas (phishing) por minuto na América Latina. Os resultados também indicam que a região se tornou um importante centro de ameaças financeiras em todo o mundo e que o uso de hackers voltou a ser um dos principais vetores de infeção.
Esses dados, que não deixam de ser preocupantes agora, serão anedóticos nos próximos anos, à medida que a ameaça avança tão rapidamente quanto a tecnologia. Por isso, precisamos trabalhar para nos proteger. E faremos isso através da tecnologia biométrica, que, como entraremos agora em mais detalhes, pode defender e fortalecer as empresas protegendo de diferentes frentes e todos os que participam do processo.
O que faz do setor um alvo
O setor das Fintechs, caracterizado por ser um dos mais tecnologicamente inovadores, não quer ficar para trás e já investe em reconhecimento biométrico. Porquê? “A indústria Fintech enfrenta um momento decisivo em que os investidores vão discriminar entre aqueles que são capazes de garantir um retorno adequado do investimento em um prazo razoável, que concentrarão boa parte do investimento, e aqueles que não são, e que, num contexto de maior incerteza, “deixarão de ter acesso ao financiamento abundante e barato de que desfrutaram até agora ” explicou o sócio responsável global da Banca da KPMG, Francisco Uría. E para que se possam dar ótimos resultados e este setor possa continuar crescendo, a segurança está diretamente relacionada com os parâmetros de medição de viabilidade, uma questão prioritária. Um que pode ser resolvido com um simples olhar para a câmera combinada com a tecnologia certa: tecnologia biométrica, para reconhecimento biométrico.
O que é que a biometria pode fazer pelas Fintechs?
Aludindo ao seu calcanhar de Aquiles, começaremos falando sobre a redução da fraude. Graças ao reconhecimento biométrico, que se concentra na verificação de identidade, é possível acabar com ameaças como falsificação de identidade, acesso não autorizado ou roubo de informações ou fundos. Apesar da fortificação dos sistemas, a entrada na maioria das vezes consiste em uma combinação de nome de usuário e senha mais ou menos robusta e acompanhada de um cartão de identificação. Face a isso, a biometria apresenta-se como uma das alternativas mais interessantes. Interessantes e especialmente seguras. Os métodos robustos de verificação de identidade e os sistemas de proteção de dados que o onboarding traz para as fintech podem reduzir significativamente as ameaças de fraude e lavagem de dinheiro. E isso somado ao design, centrado na experiência do usuário para tornar as transações em processos simples, rápidos e intuitivos, é uma proposta benéfica para ambos, empresa e usuário.
Como se fará isso
- Compatibilidade com diferentes regulamentações
Cada mercado tem os seus próprios padrões, a solução suporta uma ampla gama de verificações para operar a nível multinacional, desde a pesquisa de antecedentes KYC/ AML e de pessoas perigosas até verificações contínuas de alta segurança. - Autenticação de identidade biométrica automatizada e precisa
Para obter a melhor segurança, a autenticação depende de dados biométricos, pois eles são únicos por natureza e não podem ser replicados.
- Encriptação dos dados
A captura dos dados biométricos do consumidor e a sua verificação são criptografados com segurança e com carimbo de data / hora, impossibilitando a engenharia reversa.
