O setor aéreo é um dos que mais sofreu mudanças nas últimas duas décadas. A diversificação do modelo de negócios, com a proliferação das empresas low cost, as mudanças aplicadas aos serviços oferecidos ao usuário, assim como as medidas de segurança impostas em todos os aeroportos após os ataques de 11 de setembro, transformaram as regras da aviação no mundo inteiro.
Necessidade
A necessidade de implementar métodos de segurança confiáveis no controle de passageiros em conformidade com as normas internacionais e a contínua adaptação às preferências dos viajantes levaram as empresas do setor a uma reciclagem constante.
O que os passageiros do futuro estão buscando?
Tanto os aeroportos como as empresas do setor – companhias aéreas, agências ou portais de viagens – estão na corrida para oferecer a melhor experiência ao viajante sem deixar de cumprir as normas de segurança estabelecidas. A economia de tempo no acesso ao embarque e a total satisfação do usuário ao atender suas expectativas passam pelo uso de ferramentas digitais de gestão direta.
De acordo com o estudo “Tribos Viajantes 2033” da Amadeus, realizado a partir das contribuições de 10.000 viajantes de 15 países diferentes e 22 especialistas de diferentes áreas, os viajantes do futuro terão como base as seguintes razões ao planejar e realizar seus deslocamentos aéreos: mais sustentabilidade nas gestões e viagens personalizadas, com a IA, o aprendizado de máquina e o Big Data como aliados.
Soluções
Nesse contexto, os viajantes buscam soluções cada vez mais simples e eficazes, e as propostas biométricas de reconhecimento e identificação das pessoas se apresentam como o melhor recurso. Os aeroportos já podem identificar os viajantes de forma rápida e segura por meio de dispositivos de reconhecimento facial que verificam sua identidade, com um simples processo de autenticação em duas etapas. Isso ajuda a reduzir os tempos no processo de embarque e reduz as filas de entrada no país de destino, atendendo às normas internacionais de segurança do tráfego aéreo.
Por outro lado, as companhias aéreas ou agências de viagens podem utilizar as soluções de onboarding digital por meio da biometria na hora de cadastrar novos clientes, que economizarão o uso de senhas de acesso, cada vez mais difíceis de configurar e memorizar para evitar a fraude de suplantação de identidade. Dessa forma, os clientes se cadastram com seu rosto e acessam sua conta para realizar serviços de reserva, compra de passagens e emissão de cartões de embarque.
Além disso, as soluções biométricas ajudarão as companhias aéreas e as empresas de gestão de viagens a incorporar com segurança novas e disruptivas formas de pagamento, como as Fintech ou as criptomoedas, que os viajantes mais jovens exigem. Todas essas mudanças já em curso demandam cada vez mais uma gestão de dados eficaz, segura e eficiente, com medidas que protejam a identidade digital das pessoas, um cenário em que as soluções biométricas são as melhores aliadas.
