A fraude tornou-se um problema comum na era digital. As consequências de ser uma vítima de crimes como fraude financeira ou roubo de identidade podem ser devastadoras, custando à organização média até 10% da receita líquida e à economia global até 6,05% do PIB anualmente. Para diminuir o risco de fraudes, as organizações recorrem cada vez mais a soluções de verificação de identidade biométrica. A biometria utiliza as características fisiológicas ou comportamentais únicas de uma pessoa para verificar sua identidade, fornecendo uma forma de autenticação mais segura do que os métodos tradicionais, como senhas ou autenticação baseada em conhecimento.
Este blog examina seis tipos comuns de fraude que a verificação de identidade biométrica pode ajudar a evitar.
1. Fraude relacionada a senhas
A Verizon informa que mais de 80% das violações de infraestrutura voltada para a internet (como servidores web e de e-mail) nas organizações são causadas por proteção inadequada de senhas. As senhas costumam ser o elo mais fraco da segurança, pois podem ser facilmente adivinhadas ou roubadas por golpes de phishing. A verificação de identidade biométrica fornece uma alternativa segura às senhas, utilizando uma característica pessoal (como uma impressão digital ou reconhecimento facial) em vez de um conhecimento (como uma senha). Ao eliminar a necessidade de que os usuários lembrem das senhas, a identificação biométrica remove o que costuma ser o elo mais fraco na segurança de uma organização.
2. Fraude de autenticação multifatorial (MFA)
A autenticação multifatorial (MFA) envolve o uso de dois ou mais fatores independentes para comprovar uma identidade. Embora a MFA seja categoricamente mais segura do que a autenticação unifatorial, o aumento contínuo de ataques de phishing (que mais que dobraram entre 2019 e 2020) demonstra seus limites mesmo contra táticas rudimentares. Por exemplo, as soluções de MFA que utilizam senhas descartáveis baseadas em SMS podem ser interceptadas por hackers. A verificação de identidade biométrica fornece uma alternativa segura e fácil de usar às soluções MFA, aliando o dispositivo móvel do usuário como token à biometria de nível empresarial. Isso proporciona um forte nível de segurança sem adicionar etapas extras ao processo de autenticação.
3. Fraude de nova verificação
A nova verificação é necessária em determinadas ocasiões, como quando um usuário adquire um novo dispositivo móvel ou sua conta é bloqueada. Esse processo pode ser frágil em termos de segurança, pois depende de métodos facilmente interceptáveis por hackers, como links para redefinição de senha, senhas descartáveis e autenticação baseada em conhecimento. Os dados biométricos de nível empresarial oferecem uma alternativa segura a esses métodos de nova verificação, pois eles não podem ser esquecidos e não estão vinculados a um dispositivo específico. Isso faz deles um fator de autenticação confiável mesmo que um celular seja perdido, roubado ou substituído.
4. Fraude de onboarding digital
A abertura de uma nova conta on-line geralmente exige a validação da identidade de uma pessoa, principalmente em setores regulamentados como o bancário. Com mais transações ocorrendo na internet, é importante garantir que os clientes não cometam fraudes. A biometria facial reduz o risco de fraude no onboarding ao combinar uma selfie do usuário com sua foto em um documento de identidade emitido pelo governo. O uso da detecção de prova de vida facial evita ataques de spoofing, confirmando que a selfie é de uma pessoa viva em vez de uma foto, imagem digital, vídeo ou alguém usando uma máscara. Uma tecnologia biométrica que utilize detecção de prova de vida passiva oferece o nível mais alto de segurança, pois não requer uma ação específica do usuário que possa ser explorada por hackers.
5. Fraude de identidade sintética
Enquanto na fraude de onboarding digital os fraudadores usam uma identidade existente, a identidade sintética ocorre quando os fraudadores criam uma identidade usando uma combinação de informações reais e falsas para atividades maliciosas, como solicitação de crédito, empréstimos ou abertura de contas bancárias. Como a identidade sintética pode ter um histórico de crédito limpo, esse tipo de fraude pode ser difícil de detectar. No entanto, a tecnologia de verificação de identidade biométrica consegue detectar e prevenir fraudes de identidade sintética, confirmando que o indivíduo que apresenta a identidade é realmente quem alega ser.
6. Fraude de usuário autorizado
As senhas por si só não comprovam a presença de um usuário autorizado, apenas que a pessoa possui as credenciais corretas para autenticar uma identidade reivindicada. Por outro lado, a biometria pode comprovar a presença do usuário autorizado. Isso elimina o risco de usuários não autorizados acessarem informações ou sistemas confidenciais. A fraude de usuário autorizado pode ser um problema específico em setores como o da saúde, em que o acesso às informações do paciente deve ser rigorosamente controlado. As soluções de verificação de identidade biométrica podem ajudar a atenuar esse risco, fornecendo uma camada extra de segurança para garantir que apenas usuários autorizados tenham acesso.
Combate às fraudes com biometria
A verificação de identidade biométrica está se tornando uma ferramenta crucial na luta contra a fraude em nosso mundo digital, ao mesmo tempo em que é amplamente preferida pelos clientes por questões de praticidade e tranquilidade. À medida que os cibercriminosos evoluem, os desenvolvedores de tecnologias aperfeiçoam a segurança e a durabilidade das soluções biométricas para resistir aos ataques de spoofing com verificações de prova de vida. Na Facephi, utilizamos tecnologia de prova de vida passiva para que nossos clientes tenham uma experiência superior e oferecemos técnicas robustas de criptografia de dados para garantir que os dados biométricos do cliente não sejam explorados por pessoas mal-intencionadas. Também possuímos os certificados iBeta Nível 1 e 2 para Detecção de Ataques de Apresentação, o que nos diferencia no mercado como um provedor de tecnologia confiável.
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