1,4 bilhão de pessoas em todo o mundo não têm uma conta bancária. Sem uma conta bancária, essas pessoas muitas vezes acham difícil ou mesmo impossível enviar dinheiro, fazer transações on-line – ou acessar serviços financeiros de muitas outras maneiras que o resto de nós toma por garantido. Isso limita o potencial delas obterem rendimentos e dificulta a sua participação plena no mercado de trabalho.
Uma maneira de contornar isso é incentivar o uso de identificação biométrica. Os relatórios do Banco Mundial e do Banco Africano de Desenvolvimento informam que existem 500 milhões de usuários móveis na África, ultrapassando o número nos Estados Unidos ou na Europa.
Esse alto nível de inserção de celulares cria uma oportunidade para as organizações. É possível usar dispositivos móveis para facilitar o acesso a produtos e serviços bancários para populações carentes.
Uma das melhores maneiras de fazer isso é com identificações digitais seguras e fáceis de usar, construídas com tecnologia biométrica. A tecnologia biométrica emerge como uma forma conveniente, acessível e segura de fornecer serviços financeiros a pessoas não-bancarizadas ou sub-bancarizadas.
Não é necessário ir a um posto de atendimento ou a uma agência bancária. A pessoa simplesmente baixa um aplicativo e segue o processo de inscrição. Durante o processo de onboarding, a tecnologia biométrica reúne e valida uma série de dados que registra o usuário nos serviços bancários
Por exemplo, captura uma foto de sua carteira de identidade e uma foto de seu rosto, comparando as duas para garantir que a pessoa seja quem diz ser e armazenando os dados para uso futuro. Também é possível agregar uma captura biométrica adicional, como voz, impressão digital, juntamente com a integração de vídeo ou uma captura de assinatura para maior segurança.
Assim que o cadastro estiver concluído, essa pessoa obtém uma conta segura e válida e pode acessar os serviços financeiros, conforme necessário. A verificação biométrica da identidade digital lhes permitirá inscrever-se em programas bancários ou governamentais para adquirir microfinanciamentos, abrir conta poupança, adquirir seguros, realizar pagamentos – e assim por diante. Isso melhora a qualidade de vida e fomenta o desenvolvimento econômico. O onboarding digital baseado em biometria já está sendo implementado em áreas rurais remotas.
Por exemplo, um estudo recente na Tanzânia descobriu que, oferecendo empréstimos aos agricultores através de canais digitais e aproveitando os dados coletados para melhorar os serviços, poderia ajudar a reduzir o custo dos empréstimos em até 40 % . Os serviços indianos de microcrédito também conseguiram quase dobrar o valor que podem oferecer aos agricultores, pois digitalizaram o processo de concessão de empréstimos. Mas essas melhorias só são possíveis se os credores têm uma forma segura, rápida e fácil de verificar a identidade dos mutuários.
O uso de uma selfie, voz ou impressões digitais no telefone celular não é apenas uma forma simples e confiável de acessar serviços bancários on-line, mas também reduz significativamente as chances de fraude, roubo de identidade ou tentativas de crimes cibernéticos.
As organizações financeiras e as agências governamentais devem introduzir tecnologia biométrica para tornar os serviços financeiros acessíveis a todos, a fim de ajudar a fortalecer e impulsionar o crescimento nas economias emergentes.
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