No domínio da verificação de identidade digital, a biometria é uma ferramenta fundamental que enfrenta novos desafios em matéria de segurança, ética e inclusão. Mesmo assim, sua implementação levanta desafios éticos e de inclusão. Javier Barrachina, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Facephi , compartilhou sua experiência e conhecimentos em uma masterclass on-line em colaboração com a Fintech Americas, explorando a fundo a pergunta fundamental: é possível implementar a biometria de maneira ética e inclusiva na era da IA?
A importância da biometria na atualidade
Já podemos encontrar a tecnologia biométrica em diferentes setores, como serviços financeiros, administração pública, seguros e eventos, entre outros. Graças ao avanço da Inteligência Artificial, as diferentes biometrias se posicionam como uma ferramenta essencial para a autenticação de identidades digitais, superando assim processos entediantes e ineficientes. Esta transformação envolve a implementação de práticas éticas e de inclusão, reconhecendo os vieses existentes na sociedade e trabalhando em algoritmos que garantam um comportamento responsável.
No âmbito do Onboarding Digital, Javier Barrachina enfatizou o papel da IA na verificação de identidade. De impressões digitais a reconhecimento facial, a biometria se tornou uma ferramenta essencial para avaliar o perfil de risco financeiro dos usuários. Esse processo, conhecido como “Know Your Customer” (KYC), é fundamental para compreender a identidade do cliente no setor financeiro.
Uso seguro e ético da tecnologia biométrica
O avanço da IA também traz consigo desafios éticos e de segurança. Javier Barrachina abordou preocupações como a falsificação de identidade, phishing, roubo de dados, falsificação de documentos e outros tipos de fraude. A segurança e a ética na implementação da biometria são aspectos críticos para garantir uma identificação segura e evitar possíveis riscos associados ao avanço tecnológico.
A implementação da biometria também deve cumprir as regulamentações de proteção de dados, sendo o Regulamento Europeu de Proteção de Dados (RGPD) uma referência pelo seu detalhe e nível de proteção. A futura EU AI Act, cujas suas principais diretrizes já são conhecidas, marca o caminho que as empresas devem seguir no seu desempenho ético. Nessa masterclass, as boas práticas e a transparência no uso de dados foram destacadas como essenciais para estabelecer a confiança entre os usuários e as empresas. Por isso, além do GDPR, o uso da IA na União Europeia será regulamentado pelo Regulamento Europeu sobre Inteligência Artificial, a primeira legislação sobre IA. Tendo em conta o cumprimento de ambas as regulamentações, o diretor de pesquisa e desenvolvimento da Facephi abordou como oferecer um onboarding ético, destacando a importância de dados representativos e fiéis à diversidade humana para um funcionamento correto e justo da tecnologia.
Avanços recentes em tecnologia biométrica ética
Na Facephi, nos certificamos de que os algoritmos e suas decisões não demonstrem comportamento discriminatório contra determinados grupos. Começamos pela classificação do viés em dois tipos: conhecido, ou previsto, e desconhecido, ou imprevisto.
Nessa sessão sobre como implementar a biometria ética e inclusiva na era da IA, destacou-se a importância da digitalização para evitar a perda de clientes e oportunidades. Assim como uma gestão adequada de dados em conformidade com o GDPR, seguindo as diretrizes da Lei de IA da UE, são um fator chave para ganhar a confiança dos usuários e melhorar a taxa de conversão. Na Facephi, oferecemos uma biometria ética, sem vieses e inclusiva, elementos cruciais para o sucesso de aplicações em grande escala.
Se você ainda não assistiu à sessão de Javier Barrachina na FATV com o guia essencial para o setor bancário, não deixe de conferir como implementar a biometria ética e inclusiva na era da IA e clique aqui.